sábado, 25 de agosto de 2007

Minhas Cachaças

Elas não são incríveis?
GARANTO, SÃO ABSURDAS.





CACHAÇAS

Voltei e tenho que responder aos “malucos” dos meus amigos e pacientes que não deixam msgs aqui, mas entulham o pobre coitado do meu Outlook.
Concordo que só tenho colocado receitas e fotos “pirantes” sem mostrar o lado “1001 utilidades” que vocês sempre falam.
Vou mudar um pouco hoje, sem descaracterizar, mas mudando.
Vamos falar de CACHAÇAS.
Isso mesmo... Adoro cachaças.
Colecionar, conhecer, decifrar e logo, logo, produzir.
Em, “Um gole de história”, artigo encontrado em www.cachaças.com, o mais antigo registro da “acqua ardens”, a água que pega fogo, água que arde, água ardente, foi encontrado na Grécia, no Tratado da Ciência, escrito pelo filósofo Plínio, que viveu entre os anos 23 e 79 depois de Cristo. A próxima referência histórica importante de que se tem notícia vem do Oriente Médio, e provavelmente tenha ligação com a política de expansão do Império Romano. Foram os povos árabes antigos que desenvolveram a tecnologia básica dos alambiques. A bebida produzida por eles era chamada de “al raga”, que deu origem ao nome da mais popular aguardente da região, o “arak”, feito à base de licor de anis e degustado com água Muitos séculos depois, ela foi parar nas mãos dos alquimistas da Europa, que eram, digamos assim, uma mistura de bruxos e precursores dos químicos. Em laboratórios rudimentares, a aguardente passou a ser considerada uma solução mística, com supostos efeitos medicinais. O nome original já não servia mais, e ela foi rebatizada como “eau de vie”, ou água da vida, receitada como elixir da longevidade. E a tecnologia de destilar fermentados foi se espalhando rapidamente pelo mundo. Na Itália, os produtores de vinho criaram a “grappa”, cuja matéria-prima é a uva; no que seria depois a Alemanha, surgiu o “kirsch”, um destilado de cereja; na Escócia, a cevada sacarificada proporcionou o “whisky”, que se tornaria extremamente popular em todo o planeta. a Rússia, a “vodka”, destilada do centeio, ajuda a aquecer o frio rigoroso. E no extremo oriente, o “sakê”, uma aguardente de arroz conquista o povo da região.
Inserida no contexto histórica da Europa, Portugal também desenvolveu o seu destilado, a “bagaceira”, feita a partir do bagaço de uva. E quando os navegadores lusos se lançaram ao mar, para tomar posse das terras descobertas a oeste do Tratado de Tordesilhas, a tradição de fazer e beber aguardente foi junto, e veio parar no Brasil. Na bagagem das primeiras caravelas que aportaram na Terra de Santa Cruz, vieram também mudas de cana-de-açúcar, trazidas da Ásia. E foi ao redor das lavouras de cana que surgiram os pioneiros núcleos de povoamento da colônia. Daí até o desenvolvimento da cachaça foi um pulo. Em algum ponto entre 1532 e 1548, num engenho na Capitania de São Vicente, alguém descobriu que o vinho de cana, ou garapa azeda, deixada ao relento, em cochos de madeira, para alimentar os animais, fermentava. E se fermentava, poderia ser destilada, ora pois. Pronto, a cachaça acabava de nascer.
Do berço, a recém-nascida saiu para acompanhar os colonizadores das novas terras no estabelecimento de sesmarias, vilas e freguesias, com seus canaviais e engenhos. De São Vicente para Paraty, Angra dos Reis, Magé, até Campos dos Goytacazes, a cachaça foi ganhando o chão brasileiro e os corações do povo. Nas moendas movidas pela força de escravos, bois ou cavalos, produzia-se febrilmente o açúcar, nosso principal produto de exportação. Em meados do século XVI as "casas de cozer méis” se multiplicavam nas fazendas. A aguardente já era a principal moeda na compra de escravos na África, e muitos estabelecimentos passaram a dividir o esforço produtivo entre o açúcar e a cachaça. Mas nos livros de história o que ficou registrado foi praticamente só o açúcar.
Mesmo à revelia dos cronistas da época, o subproduto dos engenhos, chamado pelos portugueses de "aguardente da terra", estava sempre presente. Talvez por conta disso existam diferentes versões para explicar a origem do nome. Alguns historiadores afirmam que ele vem do castelhano “cachaza”, que significa vinho de borra. Outros acham que é de origem africana. No Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Silveira Bueno, a palavra cachaça aparece como sinônimo de porco (cachaço) e de porca (cachaça). Estas são apenas duas das mais difundidas, mas há outras.
Com nome e processo de produção definidos, a bebida segue o seu rumo na história. A descoberta do ouro nas Minas Gerais resultou num grande fluxo de gente vinda de todos os cantos da colônia para extrair o precioso metal das entranhas das frias montanhas da Serra do Espinhaço. E no lombo dos burros, junto com os mantimentos essenciais para a sobrevivência na empreitada, os pioneiros levam, claro, a cachaça que servia de cobertor para o corpo e de consolação e estímulo para a alma. Não foi, no entanto, uma trajetória fácil. Incomodada com a queda nas vendas da bagaceira e do vinho, que o reino teimava em impor aos bebedores de além-mar, a Corte tentou por várias vezes proibir a produção, a comercialização e o consumo da cachaça. Sem sucesso, é claro, porque a aguardente tinha, além de grandes vantagens econômicas, a preferência incontestável dos brasileiros.
Nascida junto com o Brasil, segundo produto industrializado nacional a ser exportado, única bebida genuinamente brasileira, a história da aguardente de cana se confunde com a própria história da Nação. Com um passado assim tão rico, com um presente que resgata a sua história e a sua importância econômica, o futuro da cachaça está batendo à porta. E certamente promete muitas, novas e grandes emoções pra quem gosta de brindar a vida com uma da boa.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Dia de chuva e frio no rio.

Dia seguinte e a vontade era de bolo.
A chuva caia assim como a temperatura. Idéia simples.
Bolo comum para a massa.
Laminar maçã e colocar pedaços de goiabada cascão no meio da massa e sobre ela tb.
O resultado foi esse.
O que acharam?
Dia de semana e vontade de fazer algo que vovó fazia na brincadeira.
Espaguete à Bolonhesa.
Receita? Caramba pessoal, nada de louco.
Carne moída temperada em alho, sal e pimenta.
Refogada em azeite.
Adicionar tomate italiano em lata e manjericão fresco.
Ao servir adicionar salsa fresca.

Alcachofras

Estávamos cansadas de tanto trabalhar. Alcachofras nos esperavam para atormentar nossas tias e mamãe que estavam em NY.
Dois dentes de alho em uma panela com manteiga, fio de azeite e alho.
Alcachofras recheadas com mistura de alho, azeite e parmesão.
Ao colocá-las adicionar água fervente e tampar para que o queijo derreta.
De cinco em cinco minutos molhe as alcachofras com essa “água temperada”.
Após 30 minutos veja se as pétalas saem facilmente.
Quando isso ocorrer elas estarão prontas.
Sirvo sempre em um pote de sopa para ter seu caldo.
São MARAVILHOSAS.
Eu e Rafa na Final do Remo
Depois... Japa no Origami do Shopping Gávea com Irmã poderosa, Louise, e... Esposa linda que fez surpresa.
Quando cheguei em casa ainda faltava algo.
Queria cozinhar e Irmã linda queria esse prato.
Rondelli de peixe ao molho de camarão.
Nada de especial pessoal.
Peixe branco, mozzarella, molho de tomate, temperos (boa pimenta e manjericão), camarão e leite de coco.
Peixe temperado basicamente com pimenta, sal e um pouco de cachaça.
Retirei o limão por cozinhar o peixe antes.
Peixe enrolado com o queijo.
Fiz um molho de tomates com manjericão da hortinha de casa e camarões adicionados no final.
Após 20 minutos de forno adicione uma garrafinha de leite de coco.
Esse é o resultado.
Muito bom para comemorar o Pan.

Pan no RIO!!!!!!!!!!!

Vamos lá.
Pan no RIO...
Lindo pessoal. Paguei minha boca.
Organização, provas lindas e o Rio brilhando.
Estou no site do O Globo no Eu no Pan! VIII , foto 24.
Prova final do Remo que fomos Prata no Oito.
Para comemorar... comidinha e aqui está ela.

Recuperando tempo perdido...

  • Já sei...
    Falhando com vcs.
    Complicado pessoal.
    Vários casos novos e agora tendo que fazer jardins de ervas e plantas brasileiras para pacientes e amigos.Tentarei colocar isso em dia.